O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Pensa-se que é devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos a nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito de Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs.
Já há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito de Estufa, mas, ao que parece isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e outros gases de Efeito de Estufa.
A questão que se põe é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm vindo a medir desde o passado século, e estão com tendência para aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestre suficiente para trazer conseqüências graves à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes.
As cidades do gelo que têm dominado o planeta desde há dois milhões de anos, durando dezenas de milhares de anos, devem-se a alterações significativas nas calotas polares levadas a cabo por flutuações na intensidade da radiação solar e variações na distância entre a Terra e o Sol. Contudo, durante os períodos interglaciais sempre se deram algumas mudanças climáticas menos abruptas, mas significativas, causadas provavelmente por rápidas mudanças na circulação oceânica. Mas no período interglacial que estamos a atravessar não se têm verificado quaisquer oscilações como as indicadas para períodos interglaciais anteriores, tendo este período de estabilidade funcionando como uma "janela" que permitiu o florescimento da civilização humana.
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