Debater o tema da violência implica, necessariamente em definir de início, o termo. No dicionário, violência significa: Ímpeto, agressividade; ataque; transgressão; violação.
Se pensarmos bem, o termo violência apresenta variado nuances. Estas dependem da natureza do ato violento cometido. À violência se interligam variadas ações: brigas, roubos, furtos, ameaças, vandalismo, desrespeito, etc.
No mundo de hoje, nos acostumamos a conviver com a violência, realidade esta que precisa ser mudada. Se numa festa acontece uma briga, a maioria das pessoas não corre para ajudar e sim para assistir. Se numa calçada, uma senhora escorrega, poucos se demonstram solícitos e muitos acham graça. As pessoas sentem prazer em destruir o patrimônio público, acreditando que estão reivindicando algo. Quantos telefones públicos não foram pichados? Quantas carteiras de escola não estão destruídas?
Da mesma forma, o respeito à alteridade, às diferenças e à pontos de vista que se divergem dos nossos está se extinguindo. Se o pensamento, por sua vez, não é respeitado, imaginem os pertences alheios?
Diante deste quadro caótico, nós, seres humanos que somos, pessoas de bem, de caráter, precisamos compreender que o combate à violência passa pelo respeito, pela solidariedade e pelo caráter. Necessitamos, portanto de espanto frente à violência. Espanto, não medo! Espantarmo-nos é deixar-nos surpreender. Significa que não achamos natural. Se não achamos naturais, temos que contribuir para mudar, para melhorar.
Nós sabemos que a “a paz se constrói tão cedo quanto possível, porque se a guerra nasce na mente dos homens, também nelas se pode e deve construir a paz” (Constituição da UNESCO). E é através de uma educação de qualidade que haveremos de contribuir para a construção de uma cultura de paz.
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